quarta-feira, 30 de março de 2011

Sinais e consequências do uso do crack

O usuário de crack apresenta mudanças evidentes de hábitos, comportamentos e aparência física. Um dos sintomas físicos mais comuns que ajudam a identificar o uso da droga é a redução drástica do apetite, que leva à perda de peso rápida e acentuada – em um mês de uso contínuo, o usuário pode emagrecer até 10 quilos. Fraqueza, desnutrição e aparência de cansaço físico também são sintomas relacionados à perda de apetite.

É comum ainda que o usuário tenha insônia enquanto está sob o efeito do crack, assim como sonolência nos períodos sem a droga. “Os períodos utilizando a droga prolongam-se e os usuários começam a ficar períodos maiores fora de casa, gastando, em média, três dias e noites inteiros destinados ao consumo do crack. Neste contexto, atividades como alimentação, higiene pessoal e sono são completamente abandonadas, comprometendo gravemente o estado físico do usuário”, afirma o psiquiatra Felix Kessler.

Sinais físicos como queimaduras e bolhas no rosto, lábios, dedos e mãos podem ser sinais do uso da droga, em função da alta temperatura que a queima da pedra requer. “Também se notam em alguns casos sintomas como flatulência, diarréia, vômitos, olhos vermelhos, pupilas dilatadas, além de contrações musculares involuntárias e problemas na gengiva e nos dentes”, aponta Fátima Sudbrack, coordenadora do Programa de Estudos e Atenção às Dependências Químicas (Prodequi) da Universidade de Brasília (UnB).

Comportamento

 

Falta de atenção e concentração são sintomas comuns, que levam o usuário de crack a deixar de cumprir atividades rotineiras, como freqüentar trabalho e escola ou conviver com a família e amigos. “O dependente apresenta algumas atitudes características, como mentir e ter dificuldades de estabelecer e manter relações afetivas. Muitas vezes apresenta comportamentos atípicos e repetitivos, como abrir e fechar portas e janelas ou apagar e acender luzes”, afirma Laura Fracasso, psicóloga da Instituição Padre Haroldo.

O usuário de crack também pode experimentar alucinações, sensações de perseguição (paranóia) e episódios de ansiedade que podem culminar em ataques de pânico, por exemplo. Isolamento e conflitos familiares são comuns. O dependente pode, ainda, passar a furtar objetos de valor de sua própria casa ou trabalho para comprar e consumir a droga. “O humor pode ficar desequilibrado em função do uso ou falta da droga. O usuário alterna entre estados de apatia e agitação”, diz Fátima Sudbrack.

terça-feira, 22 de março de 2011

domingo, 20 de março de 2011

Efeitos nocivos da maconha

A Research Report - NIDA (National Institute on Drug Abuse), publicou uma reportagem sobre o panfleto " Marijuana Abuse" que contém oito páginas e resume o conhecimento científico atual sobre o uso da maconha e seus efeitos. "A maconha hoje em dia é muito mais potente que há 30 anos atrás", diz Dr. Glen R. Hanson, um dos diretores da NIDA. "A maconha pode produzir uma ampla variedade de efeitos físicos e emocionais, e contrariamente ao que muitas pessoas acreditam, pode causar dependência"


Efeitos agudos do uso da maconha

Os efeitos da maconha começam tão logo a droga entra no cérebro. Os efeitos de alteração do estado mental são causados pelo tetrahydrocannabinol (THC). Poucos minutos após a inalação da fumaça da maconha, a freqüência cardíaca do usuário se acelera, há um relaxamento nos brônquios e o fluxo de sangue nos olhos aumenta. Rapidamente o usuário sente euforia, experimenta sensações de bem estar e as cores e sons ficam mais intensos do que o usual. Em seguida, pode sentir a boca seca e ter muita fome ou sede. Quando passa a euforia, o usuário pode se sentir sonolento ou deprimido. Algumas vezes, ao passar o estado de euforia, o uso da maconha pode trazer ansiedade, medo e até pânico.

Durante a fase de intoxicação aguda da maconha, o usuário pode ter dificuldades em formar memórias. O THC também interfere em regiões do cérebro que controlam equilíbrio, postura e coordenação de movimentos.

Com altas doses de maconha, o usuário pode ser acometido por uma espécie de psicose tóxica, incluindo alucinações, ilusões e a perda do senso de identidade pessoal. As causas específicas do desencadeamento da psicose são desconhecidas, mas este efeito tóxico é mais freqüente quando uma grande dose de THC é consumida via oral, na comida ou bebida do que quando fumada.



Efeitos de longo prazo na saúde


A maconha tem efeitos adversos na memória e habilidades de aprendizagem que podem ser persistentes ao longo do tempo. Outros efeitos neuropsicológicos do abuso de longo prazo estão atualmente sendo estudados e parecem ser cumulativos, podendo durar indefinidamente. Fumantes habituais de maconha podem ter os mesmos problemas respiratórios que os fumantes de tabaco: tosse e produção de secreção diária, freqüência respiratória alterada, tendência à obstrução das vias aéreas e risco elevado de infecções pulmonares. Dados sugerem que a fumaça da maconha também aumenta a probabilidade de desenvolvimento do câncer de cabeça e pescoço, tendo potencial de desencadear câncer de pulmão.


Alguns efeitos adversos podem ser resultado da interferência do THC no sistema imunológico. Em estudos com ratos, aqueles expostos ao THC ou substâncias semelhantes, observou-se maior probabilidade a desenvolverem infecções bacterianas e tumores do que os animais não expostos. Notou-se que a exposição aos componentes da maconha causou falhas no sistema imunológico tanto nos estudos que utilizaram células animais quanto aqueles que utilizaram células de seres humanos. As ações normais de proteção do sistema imunológico parecem ser inibidas, deixando o organismo mais exposto as agressões internas e externas.


Um sério risco decorrente do uso da maconha por tempo prolongado é a dependência, isto é, um padrão de uso crescente e compulsivo da droga, com o prejuízo na família, escola e trabalho. Sintomas de abstinência e desejo aumentado pela droga podem ser muito difíceis para usuários crônicos que desejam interromper o uso da droga. Não existem medicamentos para tratar especificamente a dependência da maconha, mas há evidências que algumas modalidades de terapias comportamentais podem auxiliar de forma expressiva no tratamento. Pesquisadores estão estudando as formas mais eficazes de aconselhamento e motivação para a abstinência.



Efeitos na vida escolar, profissional e social


Estudantes que fumam maconha têm uma tendência a apresentar notas mais baixas do que aqueles que não fumam. Trabalhadores que fumam são mais propensos a ter problemas no ambiente de trabalho. Depressão, ansiedade e distúrbios de personalidade estão associados com o uso da maconha, sendo as principais comorbidades encontradas. A maconha interfere na habilidade de aprendizado das pessoas e na capacidade de lembrar de informações isoladas, assim usuários habituais podem ter problemas no desenvolvimento de suas potencialidades intelectuais, tanto no trabalho, quanto socialmente. Pesquisas com estudantes mostram que o uso da maconha está relacionada com a redução nas habilidades psicológicas, e estas por sua vez com a capacidade de manter confiança e persistir na obtenção de suas metas.


Para maiores informações sobre a maconha, seus efeitos e conseqüências, consulte o site www.drugabuse.gov : "National Institute on Drug Abuse", e o www.marijuana-info.org.


Fonte: Plenamente

domingo, 13 de março de 2011

Viva Voz



  • Uma Boa Conversa Pode Ser Um Bom Começo

Falar sobre drogas nunca é fácil, mas pode ser a principal atitude para não se deixar envolver por elas. Esta é uma das razões para a criação do Viva voz. Mais do que repressão, é preciso compreensão. A informação pode ser decisiva na hora de ajudar familiares de usuários, pessoas que já têm problemas ou até quem não quer usar drogas, sejam legais ou ilegais. Pois, no final das contas, é sempre uma questão de escolha individual, na qual conhecer as conseqüências do uso dessas substâncias pode ser decisivo. E, com uma boa conversa pelo Viva Voz, pode ficar mais simples entender tudo isso.


  • O QUE É O VIVAVOZ?

O VIVAVOZ é um serviço telefônico tipo “call center (central telefônica)” especializado em:

- prestar informações científicas sobre drogas

- oferecer apoio gratuito para familiares de usuários de drogas

- oferecer intervenção breve para as próprias pessoas que já usam drogas e desejam conversar sobre suas experiências

- indicar locais de tratamento, conforme a conveniência do cliente.


  • Quem pode ligar para o VIVAVOZ?

Qualquer pessoa pode nos ligar e sem se identificar, se assim preferir, conversar sobre problemas seus ou da família, solicitar informações e orientação.

É Bom Falar com quem Entende.

O serviço VIVAVOZ foi concebido pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD), em conjunto com a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, o Sebrae-RS e o Sesi-RS. É uma central telefônica, aberta à população em geral, com orientações e informações sobre as características das drogas psicoativas, sua ação no organismo e também sobre prevenção ao uso e os recursos disponíveis na comunidade para quem precisa de algum tipo de atenção. Os atendentes passaram por um período intenso de capacitação e durante o atendimento serão ininterruptamente supervisionados por profissionais, mestres e doutores, da área de saúde. Além de orientar e informar as pessoas que ligam, eles alimentarão um banco de dados que, futuramente, poderá ser usado como fonte para estudantes, professores e profissionais de saúde.


VIVAVOZ - Orientação e informações sobre o uso indevido de drogas


•Serviço aberto para toda a população;

•Totalmente gratuito;

•Não é preciso se identificar;

•Profissionais de Recursos Humanos, Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho também podem tirar suas dúvidas;

•Horário de funcionamento: segunda a sexta, das 8h às 24h.


VivaVoz – Ligue pra gente. A gente liga pra você.
0800-5100015
Atendimento: Segunda a sexta, das 8h às 24h.


Fonte:
VIVAVOZ - Serviço Nacional de Orientações e Informações sobre Drogas

sábado, 5 de março de 2011

Download - Um outro olhar CAPS

caps_um_outro_olhar UM OUTRO OLHAR

Manual Audiovisual sobre Centros de Atenção Psicossocial e Saúde Mental na Atenção Básica.

Download

Para quem só conhece a história da Reforma Psiquiátrica através dos livros, tem uma boa oportunidade de vê-la em vídeo e cores, através do filme "Um Outro Olhar" do Ministério da Saúde. O filme retrata os serviços de saúde mental realizado nos diferentes tipos de CAPS chamando a atenção da sociedade para a necessidade de se humanizar o tratamento psiquiátrico.Recomendo.

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Estava a perambular pela NET e encontrei esse vídeo sobre o CAPs, já que estou a ser bolsista do PET relacionado a Saúde Metal, resolvi unir o util ao agradável e repassar um pouco do que é o CAPs. Para os que não sabem, CAPs são:

Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são instituições brasileiras que visam à substituição dos hospitais psiquiátricos - antigos hospícios ou manicômios - e de seus métodos para cuidar de afecções psiquiátricas.

Em outras palavras, constituem um serviço comunitário que tem como papel cuidar de pessoas que sofrem com transtornos mentais, em especial os transtornos severos e persistentes, no seu território de abrangência. Devem obedecer a alguns princípios básicos dentre os quais se responsabilizar pelo acolhimento de 100% da demanda dos portadores de transtornos severos de seu território, garantindo a presença de profissional responsável durante todo o período de funcionamento da unidade (plantão técnico) e criar uma ambiência terapêutica acolhedora no serviço que possa incluir pacientes muito desestruturados que não consigam acompanhar as atividades estruturadas da unidade.

A atenção do CAPS deve incluir ações dirigidas aos familiares e comprometer-se com a construção dos projetos de inserção social. Devem ainda trabalhar com a idéia de gerenciamento de casos, personalizando o projeto de cada paciente na unidade e fora dela e desenvolver atividades para a permanência diária no serviço.

Os projetos terapêuticos dos CAPS devem ser singulares, respeitando-se diferenças regionais, contribuições técnicas dos integrantes de sua equipe, iniciativas locais de familiares e usuários e articulações intersetoriais que potencializem suas ações. O CAPS deve, ainda, considerar o cuidado intra, inter, e transubjetivo, articulando recursos de natureza clínica, incluindo medicamentos, de moradia, de trabalho, de lazer, de previdência e outros, através do cuidado clínico oportuno e programas de reabilitação psicossocial.

O CAPS vem ajudando não só os portadores de sidromes, mas também as famílias dos mesmos, para que saibam agir e reagir mediantes as situações que podem ocorrer.

Fonte: Wikipédia e Enfermagem... A arte do cuidar

terça-feira, 1 de março de 2011

Profissão Reporter - Crackolandia

Está foi mais uma das reportagens do programa Profissão repórter, exibido em 16/11/2010, a matéria vem mostrar o que todos nós já sabemos, a triste realidade cada do crack vez mais comum em nossa sociedade. Mas a pergunta é: o que você tem feito? Muitos dizem que são incapazes de mudar a realidade, isso só vem comprovar que é mais fácil fechar os olhos e conformar-se do exercer uma ação efetiva contra essa realidade assombrosa que é o crack.








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