segunda-feira, 25 de abril de 2011

Relato - Como o tráfico pode atrair você?

Em mais um relato retirado do site A Casa Caiu, veja como Maria Clégia, hoje, em liberdade, foi atraída pelo tráfico de drogas, e seu relato de quando passou longos anos encarcerada no Conjunto Penal de Jequié.




quinta-feira, 21 de abril de 2011

Profissão Repórter - Álcool e os Jovens


Mais um programa Profissão repórter, exibido em 19/04/2011. Nessa edição vem trazendo o assunto Jovens e o Álcool.

"O Profissão Repórter foi às ruas para investigar porque o jovem brasileiro está bebendo cada vez mais cedo e cada vez mais.Em São Paulo, universitários esvaziam garrafas e garrafa em vez de estudar. Em Porto Alegre, os jovens vão para a noite, mas não conseguem se divertir. Em Bragança Paulista, em uma festa de peão de boiadeiro, cerca de 20 atendimentos ocorrem em 40 minutos, e o descontrole faz lotar o posto médico. Pais e universidade falam sobre abuso de álcool entre jovens."

Confira o programa em 4 partes nos vídeos a seguir:









  • Entidades voltadas ao atendimento de alcoólicos e familiares


Grupo de pessoas que se reúne diariamente para dividir suas experiências alcoólicas com os colegas. Nos depoimentos, os membros e visitantes falam sobre o que a bebida fez em suas vidas e como deixaram o vício.

Os Alcoólicos Anônimos se encontram para partilhar e manter a sobriedade através da abstinência total de ingestão de bebidas alcoólicas. O A.A. não tem relação com qualquer organização religiosa.


O Al-anon oferece ajudas aos familiares e colegas de alcoólatras. A comunidade é formada por pessoas que dividem, em reuniões semanais, dificuldades em lidar com a doença do alcoólico.

Os alcoólatras não compõem o grupo, pois a comunidade presta assistência aos familiares, que posteriormente com os grupos de auto-ajuda, vão encontrar a melhor maneira de auxiliar a recuperação do dependente.

O Al-anon é uma comunidade espalhada por todo o mundo e está no Brasil há 65 anos.
No site da comunidade, há um mapa do Brasil onde é possível encontrar as unidades nas principais regiões do país.

É um programa de apoio e orientação voltado para os familiares e dependentes químicos.

As reuniões acontecem semanalmente. Nos encontros, são discutidas as dificuldades do próprio dependente e da família em lidar com o vício. Os membros trocam experiências e soluções.

O Amor Exigente existe há 26 anos. Há unidades implantadas em várias regiões do Brasil.


Os núcleos prestam atendimento à saúde mental, desenvolvem acompanhamento clínico e introduz os usuários na sociedade por meio de atividades ligadas ao trabalho, diversão, lazer, convivência familiar e comunitário, e  por meio do exercício dos direitos civis.

O atendimento é realizado diariamente, na tentativa de evitar as internações em hospitais psiquiátricos. Os Centros de Atenção Psicossocial estão introduzidos em todo o país.
Fonte: G1

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Brasil comemora 10 de reforma psiquiátrica

Brasil comemora dez anos da reforma psiquiátrica com avanços na assistência à saúde mental pelo SUS.

No mês em que o Brasil comemora a primeira década da lei que formalizou a Reforma Psiquiátrica no país, o Ministério da Saúde apresenta avanços na assistência aos brasileiros com transtornos mentais e habilita mais 19 municípios no programa De Volta Para Casa. As ações previstas no programa estão inseridas em um conjunto de medidas integradas de atendimento, tratamento e amparo aos pacientes com este tipo de diagnóstico médico. A Portaria 769 que habilita os 19 municípios – localizados em cinco estados das regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste – publicado no Diário Oficial da União da última quinta-feira (14).

O programa De Volta Para Casa foi criado pelo governo federal em 2003 e já beneficia mais de 3,7 mil brasileiros em 614 municípios, que devem solicitar adesão à medida. O programa consiste em um auxílio financeiro mensal (per capita) de R$ 320 para os pacientes que receberam alta hospitalar após um histórico de internação psiquiátrica. Só em 2010, o Ministério da Saúde – coordenador da Política Nacional de Saúde Mental, que é executada pelas secretarias municipais de saúde – investiu R$ 13,8 milhões no programa De Volta Para Casa. Confira, ao final do texto, a relação dos 19 municípios habilitados a receber o benefício.

A REFORMA – Nos últimos dez anos, o Sistema Único de Saúde (SUS) avançou na assistência e no tratamento aos brasileiros com transtornos mentais. A reforma psiquiátrica, iniciada há cerca de vinte anos e formalizada pela Lei 10.216/01, impulsionou a construção de um modelo humanizado de atenção integral na rede pública de saúde, que mudou o foco da hospitalização como centro ou única possibilidade de tratamento aos pacientes.

Consciente que este é o modelo mais adequado para o cuidado dos pacientes, o governo federal – coordenador das políticas nacionais de saúde – introduziu no SUS novas medidas complementares de tratamento aos brasileiros com transtornos mentais, inclusive a dependentes químicos, sem desconsiderar a assistência hospitalar para os casos em que o diagnóstico médico demanda tratamento medicamentoso e internação.

“As internações hospitalares devem, portanto, serem vistas dentro de uma concepção ampliada de atendimento, que vai desde a assistência primária (em unidades básicas de saúde ou por meio de equipes de Saúde Família) até o atendimento mais especializado nos Centros de Atenção Psicossocial”, afirma o coordenador de Saúde Mental do Ministério da Saúde, Roberto Tykanori.

OS AVANÇOS – Atualmente, a atenção especializada em saúde mental é oferecida no SUS por meio de 1.620 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) implementados em todos os estados. Essa quantidade de CAPS é quase quatro vezes maior que em 2002, quando o país contava com 424 Centros.

“Os CAPS reforçam a rede integrada de atenção em saúde mental. São locais preparados para o cuidado e a reabilitação dos pacientes – inclusive, os dependentes de álcool e drogas – contribuindo para a reinserção desses brasileiros à sociedade”, explica Roberto Tykanori.

As equipes que atuam nos Centros são formadas por médicos psiquiatras, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais e outros profissionais de saúde. Só nos CAPS, foram registrados, em 2010, 21 milhões de atendimentos ambulatoriais em saúde mental – 50 vezes maior que a quantidade deste tipo de assistência prestada em 2002 (423 mil procedimentos). Especificamente para crianças e adolescentes, os atendimentos nos CAPS infantis saltaram de 12,2 mil, em 2002, para 1,2 milhão, ano passado.

REDE DE ASSISTÊNCIA – Além dos CAPS, a rede de atenção integrada em saúde mental também conta com os atendimentos oferecidos por meio das Equipes de Saúde da Família (quase 32 mil equipes em todo o país), das Casas de Acolhimento Transitório (CATs), dos Consultórios de Rua e das Comunidades Terapêuticas.

“A concepção de atendimento humanizado e em rede tem como foco o respeito aos direitos civis e à liberdade dos pacientes”, destaca Roberto Tykanori. “Este conceito representa uma mudança de postura, que privilegia o convívio com a família e a comunidade”, completa o coordenador nacional de Saúde Mental.

Na rede hospitalar, estão disponíveis 32.735 leitos. A eles, somam-se outros cerca de dois mil leitos nos CAPS, nas CATs e nas Comunidades Terapêuticas. Todos eles recebem recursos financeiros do governo federal.

O gráfico abaixo demonstra que a assistência à saúde mental no SUS está afinada aos princípios da reforma psiquiátrica:

 
INVESTIMENTOS CRESCENTES – Além de inserir todas essas possibilidades de tratamento em saúde mental no SUS, o governo federal também aumentou em 31,85%, em 2009, o valor das diárias pagas por paciente internado.

Além disso, foi criado, neste mesmo ano, um incentivo financeiro para internações curtas (de até 20 dias), cujos valores aumentaram até 20% – um impacto anual de R$ 170 milhões no orçamento do Ministério da Saúde. De 2002 a 2011, os recursos federais destinados à Política Nacional de Saúde Mental cresceram três vezes (quase 200%) – saltando de R$ 620 milhões para R$ 1,8 bilhão ao ano. 

 Fonte: Ministério da Saúde

sábado, 16 de abril de 2011

Cocaína

A cocaína é um psicotrópico, pois age no Sistema Nervoso Central, isto é, sua atuação é no cérebro e na medula espinhal, exatamente nos órgãos que comandam os pensamentos e as ações das pessoas.

Há dois tipos de envenenamento pela cocaína: um caracterizado pelo colapso circulatório e, o outro, pela intoxicação do Sistema Nervoso Central - o cérebro, que é o órgão da mente.

A respiração, primeiro é estimulada e, depois decai. A morte advém devido ao colapso cardíaco.
As alucinações cocaínicas são terríveis: no início, um pouco de prazer, mas com o decorrer do tempo, o usuário pode ouvir zumbidos de insetos, queixando-se de desagradável cheiro de carrapatos; sente pequenos animais imaginários, como vermes e piolho, rastejando embaixo de sua pele, e as coceiras ou comichões quase o levam à loucura. Nos casos agudos de intoxicação, pode haver perfuração do septo nasal, quando a droga é aspirada ou friccionada nas narinas; e queda dos dentes, quando a fricção for nas gengivas.

A maneira como a cocaína é usada pode ter influência nos efeitos. Quanto mais rápido a cocaína é absorvida e enviada para o cérebro, maior será a euforia experimentada. O reforço do próprio uso e a possibilidade de efeitos colaterais também são maiores.

  • Formas de dependência
  
Mascar folhas de cocaína devagar e continuamente. As folhas de coca apresentam apenas o equivalente a 1% do seu peso de cocaína, portanto são engolidas quantidades relativamente pequenas ao mascar. Estes fatores contribuem para manter níveis baixos de cocaína no sangue e, portanto, significamente menos euforia do que a obtida com a cocaína através de outras formas.




 A cocaína extraída das folhas e purificada como um sal (hidroclorido). Nesta forma, a cocaína pode ser absorvida por inalação e pode ser injetada. A inalação (cheirar) produz níveis rápidos e também declives rápidos. Os níveis de cocaína no cérebro, suficientes para surtir efeitos, são atingidos de 3 a 5 minutos. Os efeitos da injeção intravenosa são ainda mais rápidos, menos de um minuto.


Fumar produz efeitos em um tempo mais curto ainda do que o da injeção intravenosa, normalmente abaixo de 10 segundos. Duas formas de base para a cocaína têm sido usadas para fumar - "freebase" e "crack". Estas formas são quimicamente idênticas, mas são preparadas de forma diferente. "Freebase" refere-se a base isolada em éter depois de tratada com sal dissolvido em água com amônia. O éter é evaporada para obter uma droga muito pura e sólida. "Crack" refere-se à forma não salgada da cocaína isolada numa solução de água, depois de um tratamento de sal dissolvido em água com bicarbonato de sódio. Os pedaços grossos secos têm algumas impurezas e também contêm bicarbonato. Os últimos estouram ou racham (crack) como diz o nome.


  • Tempo de absorção


terça-feira, 12 de abril de 2011

Álcool: Droga Lícita

Quando deparamos com uma propaganda de Cerveja na televisão, ficamos no mínimo atraídos, se não pelo produto em si mais pelas belas garotas, semi nuas que entram em cena para prender a atenção de todos, e acabamos maravilhados com exuberante trabalho de áudio visual, que enche os olhos de quem as vê.

Para nos adultos é menos impactante, enquanto para os jovens que ainda não tem uma opinião formada a cerca do assunto, se tornam alvos fáceis, e acabam se inserindo no vicio do Álcool, de forma prematura desencadeando um efeito domino que por certo acabará desembocando em outros tipos de drogas as chamadas ilícitas.

As estatísticas dão conta, de que os jovens estão entrando no vicio do Álcool, muito mais cedo, nas décadas de 80 e 90, era comum os jovens começarem a provar qualquer tipo de bebida alcoólica entre 14 a 15 anos de idade, hoje porem o inicio se da muito mais cedo começam a beber aos 10 a 11 anos de idade, quando seus organismos ainda estão em fase de formação, tornando-os vulneráveis a utilização de outros tipos de drogas.

Os noticiários de rádio e televisão, dão conta de que 70% dos acidentes tem como causa a ingestão de bebidas alcoólicas, dos quais 50% ocasionam vitimas fatais e 50% deixam as pessoas envolvidas, com seqüelas as vezes irreparáveis, ocasionando um gasto excessivo aos cofres públicos.

Os homicídios, também tem como foco principal o uso de Álcool onde cerca de 70% dos crimes contra a vida são cometidos por pessoas alcoolizadas e geralmente após as 22 horas, com isto não queremos dizer que quem mata é necessariamente quem esta alcoolizado, mas na maioria das vezes quem perde a vida é quem se encontra em estado de embriaguez, que acaba ficando mais valente, mais sensível se envolvendo em brigas e discussões que geralmente acabam em tragédia.

Os acidentes de transito no Brasil apresentam dados alarmantes, e matam mais do que as guerras no Oriente médio no Golfo Pérsico, guerra das Malvinas entre outras, aproximadamente 42.000 pessoas morrem por ano vitimas de acidentes de transito, desse percentual 24.000 pessoas morrem de acidentes em estradas, 10.000 morrem no local do acidente e 8.000 são feridos graves que morrem posteriormente, grande parte dessas mortes poderiam ser evitadas se os condutores de veículos fossem mais prudentes, evitando ultrapassagens perigosas e se não houvesse uma grande ingestão de bebida alcoólica ao dirigir.

Ocorrem pelo menos 723 acidentes por dia nas rodovias pavimentadas brasileiras. Media de 30 por hora ou um a cada dois minutos, ocasionando cerca de 65 mortes por dia nas estradas.

Em paises desenvolvidos a situação é bem diferente dados de 2003 dão conta que na Alemanha, através do Departamento Federal de Estatística, que morreram nesse ano cerca de 6.606 pessoas vitimas de acidentes automobilísticos, e o de feridos foi de 462.600 pessoas, em Portugal não é diferente no ano de 2002 segundo dados estatístico foi registrado um número de óbitos de 1.469 pessoas vitimas de acidente de transito e um número de 4.770 feridos graves.Pare o mundo quero descer. 

Fonte: Olhar Direto

domingo, 10 de abril de 2011

Relatos - O caminho das más amizades


Jeferson Franklin (hoje, em liberdade) encontrou o caminho ilusório da maconha, cocaína, crack e do cárcere através das más amizades. Assista a entrevista de Franklin, ainda quando estava preso no Conjunto Penal de Jequié.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

O que é o Alcoolismo?

Os primeiros indícios sobre o consumo de álcool pelo ser humano datam de aproximadamente 6000 a.C., e esse hábito entre as pessoas vem sendo sustentado a longo de toda história da humanidade. Inicialmente, as bebidas tinham baixo teor alcoólico. Foi na Idade Média que surgiram as bebidas destiladas, consideradas como remédio para muitas doenças, pois aliviavam as dores rapidamente. Mas foi só a partir da Revolução Industrial, quando ocorreu um aumento na oferta de bebidas, que se passou a ter problemas mais expressivos com o consumo de álcool, o que hoje se constitui num problema de saúde pública.
Apesar do álcool ser amplamente consumido pela sociedade, poucas pessoas se lembram que ele é uma droga psicotrópica, que atua no Sistema Nervoso Central. O abuso desta droga lícita acarreta mudanças de comportamento com um potencial muito grande para desenvolver dependência com o uso continuado.
 
O que é alcoolismo?


O consumo prolongado de álcool desenvolve a tolerância, ou seja, o indivíduo necessita de doses cada vez maiores para obter o mesmo efeito em seu organismo. Quando um indivíduo já com alto nível de tolerância, interrompe do uso, aparecem os sintomas de abstinência, ou seja, os efeitos da falta da droga no organismo. Dessa forma, instala-se progressivamente o quadro de dependência da substância, chamado de alcoolismo. O alcoolismo é uma doença crônica que traz prejuízos muito graves para a vida do indivíduo. Nos quadros de dependência, o sujeito emprega um tempo cada vez maior de sua vida somente nas atividades relacionadas ao consumo do álcool, abandonando progressivamente outros prazeres e interesses. O alcoolismo atinge entre 5 e 10% dos brasileiros.

 
Como o alcoolismo afeta a vida das pessoas?


Essa doença provoca conseqüências negativas nos aspectos social, profissional, familiar. Ocorre um estreitamento do repertório de vida e o indivíduo vai restringindo sua vida as atividades, lugares e companhias relacionadas ao consumo do álcool. A saúde física e mental do indivíduo vai progressivamente sofrendo uma série de prejuízos, acarretando altos custos para a sociedade.
  

  • Prejuízos para a sociedade
Cerca de 45% das mortes no trânsito da capital paulista são causados por motoristas que tinham consumido álcool.
Cerca de 15% dos trabalhadores brasileiros são dependentes de álcool; causando número de faltas sem justificativa três vezes maior que os demais empregados, apresentam produtividade 30% menor que os não usuários, além de envolverem-se em acidentes de trabalho cinco vezes mais.



  • Prejuízos para a saúde
Com a progressão da doença, os prejuízos para a saúde do indivíduo se agravam. O órgão mais afetado pelo alcoolismo é o fígado, entretanto observam-se problemas em todo o organismo como: cérebro, coração, trato digestivo, sangue e as glândulas hormonais. As doenças decorrentes do alcoolismo são muito graves e crônicas, podendo levar o indivíduo à morte.


  • Prejuízos neuropsicológicos
Sendo o cérebro outro órgão bastante prejudicado pelo alcoolismo, os dependentes podem desenvolver quadros demenciais com déficits cognitivos importantes. As alterações neuropsicológicas mais freqüentes nos dependentes de álcool são: problemas de memória, aprendizagem, abstração, função executiva (iniciar ações, planejar e resolver problemas). Esses indivíduos também apresentam mais erros na execução de tarefas, e uma maior lentificação psicomotora e no processamento de informações. Essas alterações neuropsicológicas tendem a melhorar durante a abstinência, embora de acordo com a gravidade dos quadros exista a manutenção dos déficits mesmo após anos desde a última ingestão de álcool, dada a gravidade dos danos causados ao cérebro.


  •   Prejuízos afetivos e familiares
A deterioração das relações afetivas e familiares dos dependentes de álcool é evidente. A busca incessante pela droga afasta o indivíduo de suas relações. As alterações comportamentais decorrentes do alcoolismo (por exemplo, o indivíduo se tornar agressivo, entre outras alterações) provoca forte tensão psicológica no ambiente familiar, culminando em muitos casos, em violência familiar e separações. Os filhos dos alcoolistas também estão mais suscetíveis a desenvolver problemas com a auto-estima e queda no rendimento escolar. Enfim, a família precisa se conscientizar de que o alcoolismo é uma doença e procurar ajuda o quanto antes para que não “adoeça” junto com o dependente.

 
Como é o tratamento do alcoolismo?


É difícil conscientizar o indivíduo alcoólico sobre sua doença. Normalmente, ele diz “estar no controle” e não percebe as perdas que vem sofrendo progressivamente. Assim, a busca por um tratamento só ocorre quando essas perdas já se encontram num estado de maior gravidade, ou seja, quando o funcionamento da vida do indivíduo se apresenta prejudicado em alguma área que o indivíduo julgue significativa. O tratamento deve envolver uma equipe multidisciplinar, com médico, psicólogo e outros profissionais de saúde. As condições neuropsicológicas do paciente deverão ser avaliadas pelo neuropsicólogo, a fim de melhor delinear o programa de tratamento e o prognóstico da doença. Vale lembrar que o alcoolismo é uma doença crônica, e por ter esse caráter, não existe a cura e sim o controle da doença, ou seja, manter-se afastado do álcool para sempre.

Fonte: Plenamente

terça-feira, 5 de abril de 2011

Maconha não é "droga leve"

Nos últimos anos, de forma programada, temos assistido impassíveis a uma organizada campanha que prega a legalização do uso da maconha. Esse movimento, do qual participam falsos intelectuais e políticos, outrora famosos, hoje decadentes em busca dos holofotes da mídia para não caírem no completo esquecimento, utiliza-se de argumentação propositalmente equivocada com a finalidade de enganar a população e angariar simpatizantes para sua causa nefasta.

De nada adiantam os argumentos de que a maconha possui propriedades medicinais, o que é inegável e seria aceitável se estivéssemos no meio do século passado, quando os recursos farmacológicos eram limitados. A partir do início do século XX, com a descoberta de drogas sintéticas muito mais eficazes e seguras, a maconha praticamente desapareceu do mundo ocidental como medicamento, predominando como droga de abuso.

A “droga leve” que defendem fazendo referencia aos românticos anos 60 já não existe. As novas variedades, produtos até de manipulação genética, podem atingir até 20 vezes a concentração original de THC, principio ativo responsável pelos efeitos mentais buscados, tornando-a tão nociva quanto qualquer outra droga. Além disso, existem na planta cerca de 60 substâncias chamadas de canabinóides e outras 400 substâncias que não tem efeito no cérebro mas que interferem em outros sistemas e órgãos do corpo humano.

Independente das argumentações técnicas, todos nos conhecemos na prática os efeitos da dependência química, seu papel na destruição das famílias, na negação dos princípios religiosos e na redução do próprio dependente a um ser vegetal que vive exclusivamente para a droga, sem se preocupar com a sociedade ou com a família, sem estudo, sem trabalho e, em muitos casos, atraído ao mundo do crime para sustentar tal dependência.

Não são esses os filhos que queremos e não é essa a sociedade que vamos deixar para que nela nossos filhos cresçam.

Se a minoria barulhenta faz parecer que no Brasil todos são favoráveis ao uso de drogas ilegais, chegou a hora da maioria se levantar e deixar claro que não queremos em nosso País uma legião de alienados e nem de filhos mortos vivos que em sua agonia lenta arrastam para a destruição toda a família.

Por: Hamilton José Klein - Secretário anti-drogas de curitiba

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Usuários leves de maconha sofrem danos

Você já deve ter ouvido algum defensor da maconha dizer que fumar um ou dois baseados por dia não faz mal a ninguém. Porém, um estudo realizado na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) mostra que mesmo usuários leves da droga podem ter danos em funções do cérebro, especialmente se tiverem começado a fumar cedo. E o pior: os prejuízos permanecem mesmo depois que a pessoa abandona o hábito.

A pesquisa avaliou 173 usuários crônicos de maconha e comparou com um grupo de 55 não usuários como controle. Dos consumidores de maconha, 49 tinham iniciado precocemente (antes dos 15 anos). A idade dos participantes variou entre 18 e 55 anos e o grupo fumava, em média, 1,8 baseado por dia.

O objetivo foi avaliar os danos gerados pela maconha na chamada “função executiva” do cérebro, aquela que permite processar e organizar novas informações que necessitam de planejamento, iniciativa, memória operacional, atenção sustentada, inibição dos impulsos, fluência verbal e pensamento abstrato. Para avaliar os efeitos da droga, foi aplicada uma série de testes cognitivos. Um deles, por exemplo, envolvia citar palavras começadas em “s” em um minuto. 


  • Quanto mais cedo, pior

Segundo a autora da pesquisa, a neuropsicóloga Maria Alice Fontes, os prejuízos no grupo que consumia maconha foram expressivos em relação ao controle. E ficou claro que os danos são ainda maiores entre os usuários que começaram a fumar precocemente. “O processo de maturação do cérebro vai até os 18, 19 anos, por isso começar antes dos 15 é muito prejudicial”, explica.

Outro fato constatado pelo estudo é que os déficits produzidos pela maconha são acumulativos e permanentes – os participantes do estudo também foram avaliados após um período de abstinência. Segundo a pesquisadora, o próprio prejuízo da droga sobre o controle do impulso faz com que os usuários acabem sofrendo recaídas ao tentar abandonar o hábito.

Fontes explica que todas as pessoas possuem um sistema endocanabinoide, ou seja, produzem uma espécie de “maconha” natural do organismo, chamada anandamida. Ao consumir a droga, esses receptores são preenchidos, o que causa uma espécie de conflito nas células. Com o tempo de uso, esse desequilíbrio torna-se permanente e o corpo deixa de produzir seu próprio canabinoide.

A pesquisa, apresentada como tese de doutorado pelo Laboratório de Neurociências Clínicas da Unifesp, deve ser publicada na revista “British Medical Journal”, segundo a autora. E o próximo passo da equipe do laboratório será realizar um estudo com neuroimagem para avaliar a ação da maconha.

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