terça-feira, 28 de junho de 2011

Na “cracolândia” do deserto

Agradeço a nosso colega Dado Galvão - documentarista, coordenador do projeto “A Casa Caiu! O Alerta que Vem do Cárcere”, da Pastoral Carcerária da Bahia, por divulgar esse excelente texto abordando o crack. Nele se discute quais os prováveis motivos que leva uma pessoa a buscar a droga e qual segredo pra uma real superação do crack. O texto ainda incorpora de forma interessante passagens bíblicas no seu contexto. Vale a pena conferir!

Site “A Casa Caiu”: http://www.acasacaiu.org/ – Visite e conheça este projeto.

 

 

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Pesquisa divulgada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revelou aumento na circulação da pedra de crack no Brasil, e constatou o alcance nacional do crack, disseminado em todas as regiões do país.  O estudo identificou consumo e circulação de crack em 98% dos municípios brasileiros. Dados que explica o porquê do surgimento em diversas cidades, das chamadas, “cracolândias”, (local frequentado por seres humanos dependentes, onde acontecem intenso consumo, e tráfico de drogas).


Segundo informações extraídas do site “Enfrentando o Crack” criado pela Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (SNPD), questões psicológicas e sociais, como influência do meio, curiosidade pela experiência, são situações que podem levar ao consumo do crack.


“O inicio do consumo do crack pode estar associado a fatores externos, como disponibilidade da droga no momento do uso e influência do tráfico. Traficante costuma esgotar as reservas de outras drogas nos pontos de distribuição e disponibilizar apenas o crack, como forma de aumentar os lucros”.
Visualizando “cracolândias”, pensando, e (refletindo) na pessoa de Jesus, quando foi enviando pelo Espírito Santo, ao deserto, para ser tentado, penso, que o traficante tanto em um “deserto imaginário”, ou na vida real, assume na analogia, a forma concreta de inimigo da vida, (inimigo de Deus).


“O tentador aproximou-se de Jesus e lhe disse: se és Filho de Deus, ordena que estas pedras se transformem em pães”. (Mt 4-3) Pedras de Crack, “papelotes”, “bocas de fumo” Brasil afora, “alimentam” de forma ilusória, destrutiva, seres humanos de todas as classes sociais, que pelos mais variados motivos do corre-corre da vida, caem em tentação, se afastando de familiares, e amigos, seduzidos pelo tráfico se tornam “noiados”, e entregam suas vidas literalmente ao traficante.


Quantos jovens “tombaram”? Quantos vão “tombar”? Quantas famílias desesperadas? Como cuidar de tantos seres humanos dependentes de crack e outras drogas? A última pesquisa divulgada pelo escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNDOC) aponta que o Brasil tem cerca de 900 mil usuários de cocaína, o país é a principal rota das Américas no trânsito de drogas ilícitas com destino à Europa.


Imaginemos então o filho de Maria de Nazaré, e de José o carpinteiro, sendo tentado por aquele que dá intensa inspiração, ao maldito comércio ilegal das “bocas de fumo”. Em nossa analogia substituímos a palavra “tentador” originalmente contida no texto bíblico, por “traficante”.


“Jesus respondeu ao ‘traficante’ dizendo: está escrito, não só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus”. (Cf. Mt 4-4)

Foi perguntado ao consultor e pesquisador da SNPD, professor José Manoel, “qual é o segredo, a chave do sucesso para uma superação real contra o crack?”
Respondeu o professor: “a vontade de se afastar e permanecer afastado da droga, o apoio social (da família e dos amigos) e um bom sistema sócio-sanitário, que responda às reais necessidades do dependente”.


Não é uma missão fácil abandonar o vicio, e dizer com todas as forças: “retira-te ‘Traficante’!”(Cf. Mt 4, 8-10). Com muita fé, determinação, inspirando-se em Jesus, na sua caminhada pelo deserto, somados a muita resistência, e “orAÇÃO”, será possível superar os efeito, desejos, estragos, causados pela dependência.


Disse dom Hélder Câmara: “É graça divina começar bem. Graça maior persistir na caminhada certa. Mas a graça das graças é não desistir nunca”. Algumas ações importantes vêm sendo realizadas pelas autoridades. Mas diante da dimensão do problema, precisamos rápido de políticas públicas (concretas e eficazes) para combater os estragos causados pelo crack, e outras drogas.


Todos (sociedade e Estado) temos papeis importante na luta contra as “tentações” causadas pelo tráfico, sendo o estado o principal responsável em oferecer ferramentas para que possamos fazer (em parceria) o enfrentamento, com leis e ações, cada vez mais rigorosas para punir traficantes. É necessário, cada vez mais, incentivar a criação de canais para denúncia, dando proteção ao denunciante, e garantindo tratamento público de qualidade aos dependentes.


Podemos (como Igreja) cada qual com seu dom particular, no exercício da (cidadania) contribuir para que seres humanos (em especial os jovens) sejam mais resistentes (sábios), se por ventura, vivenciarem situação semelhante à vivida por Jesus na “cracolândia” do deserto.

 

“Portanto submetei-vos a Deus; mais resisti ao ‘traficante’ e ele fugirá para longe de vós: aproximai-vos de Deus e ele se aproximará de vós”. (Cf. Tg 4, 7-8)
Deixo minha singela contribuição em forma de referências, onde poderemos extrair abundantes, e seguras, informações de ajuda, prevenção e combate ao crack.

 

“Pela estrada foi trilhando a ilusão, num lamaçal de erros já se encontrou, mas sinceramente você é capaz de enfrentar a vida sem se drogar”. (Extraído da música “Coragem”, composição de Walmir Alencar).

 

Referências:
www.brasil.gov.br/enfrentandoocrack (Enfrentando o Crack).
www.cracknempensar.com.br (Crack Nem Pensar).
www.cnm.org.br/crack (Observatório do Crack).
www.acasacaiu.org (Vídeos de prevenção da Pastoral Carcerária da Bahia)
Telefone: 0800 510 0015 (Viva Voz, Orientação Sobre Drogas).

 

Fonte: http://jovensconectados.org.br/artigos/83-engajamento-social/521-na-cracolandia-do-deserto

quinta-feira, 23 de junho de 2011

A história de Johnny

A seguir, um dos momentos da oficina realizada pelo subgrupo de reinserção social, do PET-Saúde Metal: Crack, Álcool  e outras drogas, no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (CAPs ad) de Jequié-BA). Neste momento foi apresentado a historia de Johnny através de um vídeo e em seguida proposto a elaboração de cartazes com imagens, palavras ou desenhos que expressassem os medos e dificuldades dos usuários do serviço para o retorno de uma vida que cada um almeja ter.

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Johnny conheceu as drogas com 12 anos de idade, quando entrou para o ensino médio de uma escola pública da sua cidade. Era considerado um dos melhores alunos de sua sala, que era composta por garotos mais velhos que repetiam o ano e que já estavam envolvidos com o mundo das drogas.

 

Johnny começou achar um charme usar o cigarro comum, segundo ele se sentia mais homem e cobiçado pelas mulheres, assim como mostrava os comerciais da televisão. Depois Johnny passou usar o álcool na companhia dos amigos, até que um dia teve a coragem de saciar sua curiosidade e experimentou um cigarro de maconha oferecido por amigos e gostou. A partir daí, foram cerca de quatro anos fumando maconha com uma frequência cada vez maior. Aos 17 anos, a maconha já não fazia mais o efeito esperado e decidiu partir para a cocaína.

 

Durante todo o tempo em que esteve envolvido com drogas, Johnny perdeu as amizades, as boas oportunidades nos estudos e, principalmente, a confiança da família. A desconfiança chegou ao ponto de todas as bolsas e os pertences de valor serem escondidos quando ele entrava em casa.

 

Mas com a ajuda da família, que decidiu dar apoio ao tratamento e incentivou a internação, Johnny aceitou ser ajudado e se tratou por nove meses. Para ele, assim como período da gestação, era a criação de uma nova vida. Johnny já sabia que voltar para a sociedade e ser considerado um cidadão comum não seria fácil. Ao chegar em seu bairro percebeu que não era bem visto pela comunidade. As pessoas o olhavam como um criminoso, a família não dava mais a mesma confiança de antes e conseguir o emprego para retomada de sua vida era o desafio maior.

 

Devido a tantas dificuldades Johnny não suportou. Após três meses do término de seu tratamento ele teve uma recaída que fez com que ele usasse o crack e mais cocaína, chegando ao ponto de ir buscar drogas em favelas durante a madrugada ou tentar agredir a mãe, pela falta de dinheiro.

 

Certo dia Johnny estava só em casa, sentiu um vazio dentro de si e refletiu sobre tudo aquilo que acontecia na sua vida. Lembrou do tempo de criança e de todo amor com que era tratado por sua família e sentia saudades da liberdade que tinha de fazer suas escolhas, o que já não podia mais fazer, já que era escravo da sua vontade, dominada pelas drogas. Johnny então pediu a Deus forças para escrever uma nova história.

 

Johnny, por vontade própria, foi então a procura do CAPs ad, um novo serviço de Atenção a Saúde voltada para usuários de drogas, que tinha chegado recentemente em sua cidade. O CAPs ad caiu com uma luva para Johnny, ele não precisava se afastar de sua família para ser tratado. Participava das oficinas e compartilhava experiências com os demais companheiros, preparando-se para enfrentar as mesmas dificuldades de outrora e começar a construir uma nova vida.

 

Veja o vídeo apresentado na oficina através do download nos links a seguir:

 

Tamanho: 14,4 MB

Formato: WMV

Servidores: 4Shared ou ShareX (Link direto)

domingo, 19 de junho de 2011

A REINSERÇÃO SOCIAL DE USUÁRIOS DO CAPS AD: RELATO DE EXPERIÊNCIA

RelatoA seguir, texto elaborado pelo subgrupo de reinserção social do PET-Saúde Metal: Crack, Álcool e outras drogas para participação no Seminário PET-SAÚDE/VS realizado na UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz. Relato baseado em oficina desenvolvida no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (CAPs ad) de Jequié-BA.

 

  • Introdução:

O uso abusivo de substâncias psicoativas é motivo de preocupação dos diversos segmentos sociais e trata-se de um tema que envolve preconceito, uma vez que, frequentemente, a sociedade o associa ao crime e à imoralidade, o que interfere no processo de reinserção social. O objetivo desse trabalho é relatar a experiência de uma oficina sobre os desafios para a reinserção social dos usuários de drogas, realizada por integrantes do Programa de Educação pelo Trabalho Saúde Mental – Crack, Álcool e outras Drogas.

 

  • Material e método:

A oficina foi desenvolvida no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (CAPs ad) de Jequié-BA, em maio de 2011, com treze usuários do sexo masculino, na faixa etária de 25 a 52 anos. O trabalho consistiu em: dinâmica de apresentação; exposição de vídeo com o relato da trajetória de um usuário desde o início do envolvimento com as drogas até o processo de reinserção; confecção de cartazes por parte de cada usuário expressando a compreensão da mensagem do vídeo e a relação com vivências pessoais; exposição dialogada com ênfase nos depoimentos dos usuários a respeito do tema abordado.

 

  • Resultados:

A maioria dos usuários referiu sentir medo de maus tratos e abuso de poder por parte da polícia, de ter uma recaída, de não ser aceito no convívio familiar e social e de não recuperar a confiança das pessoas que o cercam. Relataram ainda que o “preconceito é a pior droga” encontrada na sociedade e que usar drogas significa “perder a democracia”, já que seus direitos como cidadãos são indiretamente limitados. Dizem que um dos maiores desafios a ser enfrentado por eles é a barreira existente na procura de emprego, em função do estigma que sofrem por serem usuários de drogas, mesmo estando em tratamento. Referiram sentir-se satisfeitos por serem bem acolhidos no CAPs ad e que apesar de estarem sujeitos à recaída mantém a esperança de superar o uso de drogas.

 

  • Conclusão:

Os usuários demonstraram o desejo de ser reabilitados e de construir uma nova vida, entretanto, acreditam que o preconceito constitui um obstáculo à reinserção social. Assim, é fundamental a realização de ações que visem a promover o exercício da cidadania e a inclusão social do usuário de drogas.

 

Palavras-chave: Reinserção social. Preconceito. Drogas.

 

Autores: Ângelo de Andrade Rocha1; Danielle Batista Silva Ferreira1; Enne Jamille Brandão1; Julia Ribeiro Veloso1; Luan Gomes Conceição1; Maitana Carvalho Cardozo1; Edite Lago da Silva Sena2; Maria de Fátima Cordeiro Alves3; Patrícia Anjos Lima de Carvalho4; Viviane Santos Souza4. Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)-Jequié-BA-Brasil. PET Saúde Mental/Ministério da Saúde (MS). E-mail: petsaudementalsol@gmail.com

1Bolsistas; 2Tutora/Coordenadora; 3Preceptora; 4Professora e Mestranda (UESB), respectivamente (colaboradoras do PET-Saúde Mental).

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Rio no combate as Drogas

Menores usuários de drogas recolhidos no Rio de Janeiro serão obrigados a realizar tratamento contra o vício nos abrigos da prefeitura. A determinação passa a valer a partir da próxima segunda-feira (30) e tem como principal objetivo coibir a expansão das cracolândias pela capital fluminense. Nos últimos dois meses, pelo menos 150 crianças e adolescentes viciados em crack foram retirados das ruas.

Atualmente, a prefeitura do Rio mantém cinco abrigos especializados no tratamento de usuários de drogas em toda a cidade, dos quais apenas um é exclusivo para menores de 8 a 14 anos. Trata-se do centro de recuperação Casa Viva, localizado em Botafogo, zona sul, inaugurado na última terça-feira (24).

Três abrigos estão instalados na zona oeste, dois femininos e um masculino. Já o centro do Rio possui um único centro de recuperação, que atende apenas a mulheres. Segundo a Secretaria de Assistência Social, os cinco espaços oferecem 130 vagas. O número só é considerado suficiente em razão da alta rotatividade.

A prefeitura estima que apenas 30% dos dependentes químicos retirados das ruas permanecem nos abrigos e seguem o tratamento oferecido, que foi elaborado de forma multidisciplinar. Além da fase de desintoxicação e acompanhamento psicológico, os pacientes também têm aulas de educação física, atividades artísticas, entre outros.

Com a nova determinação, o jovem só poderá sair do abrigo quando receber alta da equipe médica - ou se a família provar ao Conselho Tutelar e à Vara da Infância e Juventude que tem tem condições de oferecer a ele tratamento contra o vício. Cada criança e adolescente passará por exames prévios para comprovar a dependência química.

O Ministério Público estabeleceu consenso com a prefeitura do Rio sobre a importância da internação obrigatória, que só se tornou possível a partir de uma nova interpretação do Estatuto da Criança e do Adolescente. Uma vez que o consumo de drogas pode ser fatal, os órgãos públicos têm o dever de oferecer auxílio para os jovens que sejam dependentes químicos.

  • Assista a reportagem realizada pela Band abaixo:
     
     

Qual sua opinião sobre está ação tomada pelo governo do Rio de Janeiro no combate ao trafico? Deixe seu pensamento nos comentários.
    Fonte: Band.com; Uol notícias

    quinta-feira, 16 de junho de 2011

    Crack verde vendido como "Hulk"

    Traficantes paulistas têm enganado usuários de crack com o que seria uma outra droga, o Hulk. Segundo reportagem divulgada nesta terça-feira (14), no jornal Bom Dia Brasil (TV Globo), o crack disfarçado com este nome vem invadindo as lavouras do interior de São Paulo. 

    Policiais da Delegacia de Entorpecentes apreenderam um adolescente de 13 anos com várias pedras de crack verde, batizado de “Hulk”. A estratégia seria uma tentativa de atrair usuários com uma droga ainda mais poderosa do que o crack. 

    “Nós verificamos que os usuários têm dito que o ‘Hulk’ tem um efeito até maior que o oxi, mas ainda não temos essa confirmação. O que se tem de concreto é o aparecimento, o surgimento desse crack diferenciado para atrair mais usuários”, aponta o delegado Paulo Buchignani, da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) em Botucatu. 

    Para o delegado Reinaldo Corrêa, do Departamento Estadual de Investigações Sobre Narcóticos (Denarc), a maior preocupação é com os trabalhadores rurais, principalmente os cortadores de cana, pois, assim como aconteceu com o crack, eles consomem a droga e têm a falsa impressão de que estão produzindo mais. 

    “Colhendo mais, ele ganha mais dinheiro e ele vai acabar gastando mais com as pedras. Com o tempo, isso se inverte. Ele acaba perdendo o emprego e acaba batendo na prefeitura do município em que ele está, porque ele vai ter graves problemas de saúde”, alerta o delegado. 

    “Saí da casa de recuperação e tive recaída. Quero mudar de vida. Tenho três filhos que eu amo muito. Quero voltar a trabalhar e dar um bom futuro para eles que eu não tive”, diz o desempregado Michel da Silva.

    Segundo os médicos, quando uma pessoa fuma oxi, o querosene usado na produção da droga provoca náuseas, vômitos, tosse, sensação de sufocamento, tremores e até convulsões. Os vapores de cal, que também entram na produção do oxi, irritam os olhos, provocam perda parcial da visão e cegueira. Ou seja, é uma droga extremamente agressiva e extremamente viciante.


    sábado, 4 de junho de 2011

    Justiça suspende Marcha da Maconha em Salvador

    A Justiça baiana concedeu liminar em ação cautelar formulada pelo Ministério Público baiano suspendendo o evento denominado Marcha da Maconha, programado para acontecer no sábado (28), às 14h20, no centro de Salvador. 

    Ao terem conhecimento de que convites vinham sendo feitos para as pessoas participarem da marcha, por meio de um site, os promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais (Gaeco), do MP, Ediene Lousado (coordenadora), Paulo Gomes, Gervásio Lopes e Marcos Pontes propuseram uma ação cautelar inominada com pedido de liminar para suspensão do evento, o que foi acatado pela juíza auxiliar da 1ª Vara de Tóxicos, Daniela Gonzaga. Segundo eles, a maconha apresenta um grau elevado de dependência psicológica, sendo considerado crime induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga. 

    Ao determinar a suspensão da marcha, a juíza levou em conta que a medida impede a ocorrência da violação de um bem jurídico relevante para toda coletividade, a saúde pública. Alegam que a discussão sobre a legalidade do uso da maconha não deve ser realizada em praça pública, pois existem outros foros adequados como as universidades ou as casas legislativas.

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