sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O cigarro e o aparelho respiratório

Nicotina é uma das drogas que provocam maior dependência física e o cigarro não passa de um dispositivo atraente para facilitar seu consumo. Tudo ocorre de forma muito simples: a pessoa põe o cigarro na boca e aspira a fumaça que alcança os pulmões. Dos pulmões, a nicotina passa rapidamente para a circulação, espalha-se pelo corpo inteiro e atinge o cérebro onde exerce sua ação aditiva. Na verdade, ela chega mais depressa ao cérebro quando aspirada do que quando injetada na veia.

O que tem no Cigarro?


Não tenho a menor dúvida de que todo fumante gostaria de deixar de fumar. Mesmo aqueles que afirmam – “Não, não estou interessado” – falam assim porque não conseguem abandonar o cigarro e não porque não o queiram.

A crise de abstinência de nicotina manifesta-se em minutos e é pior do que a de outros alcaloides, como os que existem na maconha, na cocaína e na heroína. Esses ainda permitem ao usuário ficar muitas horas longe deles. A nicotina não dá descanso. A pessoa passa duas horas no cinema. Quando as luzes se acendem, está tão desesperada para fumar que desconsidera os avisos e acende o cigarro ainda na sala de exibição.

O fumante sabe que cigarro dá câncer, infarto, derrame cerebral, mas não se abala com isso. O ser humano não liga para as piores desgraças que lhe possam acontecer, desde que ocorram num futuro distante. A espécie foi selecionada assim. De que adiantava ficar planejando a vida para os vinte anos seguintes, se o homem primitivo não sabia se, no fim do dia, estaria vivo para voltar à caverna trazendo a caça que fora buscar para alimentar a família?

  • AÇÃO DA NICOTINA NO APARELHO RESPIRATÓRIO
Tão logo a pessoa começa a fumar, tem início uma reação inflamatória provocada pela temperatura elevada da fumaça, que queima não só os pulmões, mas toda a via aérea. Prova disso é o reflexo de tosse que acompanha as baforadas dos principiantes. Depois, os sintomas desagradáveis desaparecem e progressivamente vai aumentando o número de cigarros fumados num dia. A combustão resultante dessa agressão térmica gera partículas de oxigênio, os chamados radicais livres, que têm a capacidade de oxidar as estruturas celulares, destruindo a base arquitetônica dos pulmões.

  • APARECIMENTO DOS SINTOMAS

O problema é que as manifestações clínicas custam a aparecer. O pulmão tem uma reserva funcional muito grande. A pessoa vai perdendo área de troca gasosa, mas consegue manter a atividade física. Nessa fase, é comum ouvi-la dizer: “Eu fumo, mas não tenho nenhum problema. Faço tudo o que sempre fiz. Consigo nadar, jogar bola, correr”. Não se pode esquecer de que ela pensa estar realizando tudo normalmente porque não tem idéia de como seria seu fôlego se não fumasse nem de como estará seu pulmão dez anos mais tarde?

  • SEMPRE VALE A PENA PARAR

Apesar de não ser possível fazer regredir completamente a doença causada pelo cigarro – as áreas pulmonares destruídas pelo enfisema nunca voltarão a ficar sadias, por exemplo – há a tendência para significativa melhora funcional. Depois de cinco anos de abstinência, pode-se dizer que a recuperação é tão boa que vale a pena parar de fumar qualquer que seja a idade do paciente. Essa melhora se expande aos  sentidos, como paladar e olfato que também melhoram muito.

Fonte: Site do Dr. Drauzio Varella

Por isso sempre vale a pena parar de fumar!


IMPORTANTE: Para os interessados em largar o vicio procure o CAPs-ad mais próximo ou entre em contato com o Disk saúde do governo federal voltado ao combate do tabagismo.








Visite também: INCA - Tabagismo

 
 

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

II Simpósio de Saúde Mental


O consumo de drogas vem tomando proporção de grave problema de saúde pública no Brasil, pela relação comprovada entre o uso e agravos sociais que dele decorrem ou que o reforçam, encontrando ressonância em diversos segmentos da sociedade. Neste sentido, reconhecemos a importância de investirmos na formação de profissionais para atuar no campo específico da saúde mental, sendo essencial a qualificação dos profissionais em serviço e formação dos estudantes de graduação dos diversos cursos da área de saúde na perspectiva do trabalho interdisciplinar, visando atender às necessidades do Sistema Único de Saúde e da Política Nacional de Atenção á Saúde Mental. No dia 10 de outubro comemora-se o Dia Mundial da Saúde Mental e, nesse contexto, convidamos a todos para participarem do II Simpósio de Saúde Mental da UESB que ocorrerá nos dias 13 (18 ás 21:30h) e 14 (8 ás 18h) de outubro de 2011, no auditório Waly Salomão - UESB/Jequié.

As inscrições serão realizadas no dia e no local do evento a partir de 1kg de alimento. A incrissão de trabalhos cientificos a serem apresentados no II Simpósio deverá ser feita enviando um resumo em arquivo .doc para o e-mail simposiosmuesb@gmail.com até o dia 30/09/2011, ás 23h59min.

As duas areais temáticas para as produções são:
Área Temática 1: O cuidado à família que vivencia situações de sofrimento mental. Atenção á Saúde Mental de Grupos Populacionais. Dispositivos de Cuidado em Saúde Mental. Política de Atenção á Saúde mental. Rede de Atenção em Saúde Mental.

Área Temática 2:  O enfrentamento do uso abusivo de Crack, Álcool e outras Drogas: O Sistema Único de Saúde. Políticas Públicas. Planejamento e Gestão em Saúde Mental. Rede de Atenção.


Para maiores informações acessem a página do II simpósio de Saúde Mental link a seguir: http://www.uesb.br/eventos/saude_mental/index.php

Contamos com a presença de todos! 

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